É bom conhecermos o temperamento das pessoas com quem convivemos, principalmente do cônjuge e dos filhos.
Contudo, tal conhecimento pode nos levar a agir erradamente com essas pessoas tão próximas a nós.
Todos nós temos o direito inalienável de ser como somos, sem usar isso para prejudicar as pessoas à nossa volta.
Quem “conhece” o temperamento do outro, corre o sério risco de usar erradamente esse conhecimento, desnudando a pessoa com observações como:- “Eu conheço bem você”, “Eu sei do que você gosta”, “Eu sei que você sente isso”, “Eu sei quais são suas fraquezas”, ... E, dessa maneira, vai “descascando” aquela pessoa, sem considerar o quão perigosa é a nudez psicológica.
Invariavelmente isso acaba em raiva e complexos.
No outro extremo, corremos o risco de desculpar muita coisa em nome do conhecimento que temos daquele temperamento. “Ah, fez isso por ser sanguíneo, ou colérico, ou melancólico, ou fleumático,...” e assim, justificamos muitos erros que deveriam ser corrigidos e evitados.
Cuidado com seu “conhecimento” para não viver “desnudando” ou “justificando” as pessoas de forma irresponsável.
Alvehy Banks