OFÍCIOS FÚNEBRES
“Toda a humanidade tem um só Autor, e um único volume. Quando uma pessoa morre, um capítulo não é tirado do livro, mas traduzido em um idioma melhor – e cada capítulo deve ser assim traduzido. Deus emprega vários tradutores. Algumas peças são traduzidas pela idade, outras pela doença, algumas pela guerra, outras pela justiça, mas a mão de Deus opera em cada tradução. E a Sua mão irá encadernar de novo todas as nossas folhas que foram espalhadas, para colocá-las naquela biblioteca onde cada livro ficará aberto um para o outro”. JOHN DONNE (1573 – 1631)
O funeral é uma ocasião importante que precisa ser feito com o máximo respeito, dignidade e empatia para a família. Os meus serviços não são os de meras leituras tradicionais, com os assuntos sombrios que tendemos a associar com alguns serviços fúnebres.
O funeral, quando for o caso, deve ser uma celebração da vida que já passou. A lembrança dos momentos alegres e de reflexão de associação e de impacto que seu ente amado deixou para trás.
Creio que os primeiros carros fúnebres fossem galhos de árvore amarrados com cipó. Hoje há carros fúnebres e cerimônias fúnebres de luxo. Mas o cadáver é o mesmo. E a morte continua impenetrável à compreensão humana. O avanço científico é espantoso, mas o mistério da morte continua inexorável. As pessoas avançam em todo tipo de progresso e conforto material, mas a dor provocada pela morte de alguém querido continua muito forte e indesejável.
Quem entende um pouco mais do assunto, sabe que a compreensão e a aceitação imediata da realidade da perda bem como a expressão imediata e sincera da tristeza decorrente, são de grande ajuda na recuperação do choque da perda e na retomada da vida diária. Mas é necessário, também, saber que a demonstração sincera e sábia de amor aos que sofrem, é de extrema importância para a superação do choque.
É muito triste participar de ofícios fúnebres onde se vê o oficiante fazer uso de um manual que é lido de forma absolutamente igual e repetitiva sem consideração pessoal pela dor de alguém que, talvez, tenha razões para sofrer muito mais do que outras pessoas e precisa de palavras mais pessoais.
Tenho décadas de experiência na realização dessa cerimônia e, acima de tudo, tenho muito afeto e
simpatia para com os que sofrem uma dor indefinível naquele momento. Entendo que cada situação pede uma palavra oportuna e de acordo com a história dos envolvidos.
Amor. Acima de tudo, o amor é a necessidade maior do enlutado.
Não podemos nos esquecer de que o tempo pode curar o sofrimento, mas só o amor pode fazer com que as cicatrizes sejam menos feias.
Não importa em que circunstâncias a morte aconteceu (inclusive por suicídio), estou à disposição para percorrer com você uma parte desse caminho inoportuno. Buscaremos, juntos, na Palavra de Deus o conforto para o seu coração. Conte comigo.
Alvehy Banks
O funeral é uma ocasião importante que precisa ser feito com o máximo respeito, dignidade e empatia para a família. Os meus serviços não são os de meras leituras tradicionais, com os assuntos sombrios que tendemos a associar com alguns serviços fúnebres.
O funeral, quando for o caso, deve ser uma celebração da vida que já passou. A lembrança dos momentos alegres e de reflexão de associação e de impacto que seu ente amado deixou para trás.
Creio que os primeiros carros fúnebres fossem galhos de árvore amarrados com cipó. Hoje há carros fúnebres e cerimônias fúnebres de luxo. Mas o cadáver é o mesmo. E a morte continua impenetrável à compreensão humana. O avanço científico é espantoso, mas o mistério da morte continua inexorável. As pessoas avançam em todo tipo de progresso e conforto material, mas a dor provocada pela morte de alguém querido continua muito forte e indesejável.
Quem entende um pouco mais do assunto, sabe que a compreensão e a aceitação imediata da realidade da perda bem como a expressão imediata e sincera da tristeza decorrente, são de grande ajuda na recuperação do choque da perda e na retomada da vida diária. Mas é necessário, também, saber que a demonstração sincera e sábia de amor aos que sofrem, é de extrema importância para a superação do choque.
É muito triste participar de ofícios fúnebres onde se vê o oficiante fazer uso de um manual que é lido de forma absolutamente igual e repetitiva sem consideração pessoal pela dor de alguém que, talvez, tenha razões para sofrer muito mais do que outras pessoas e precisa de palavras mais pessoais.
Tenho décadas de experiência na realização dessa cerimônia e, acima de tudo, tenho muito afeto e
simpatia para com os que sofrem uma dor indefinível naquele momento. Entendo que cada situação pede uma palavra oportuna e de acordo com a história dos envolvidos.
Amor. Acima de tudo, o amor é a necessidade maior do enlutado.
Não podemos nos esquecer de que o tempo pode curar o sofrimento, mas só o amor pode fazer com que as cicatrizes sejam menos feias.
Não importa em que circunstâncias a morte aconteceu (inclusive por suicídio), estou à disposição para percorrer com você uma parte desse caminho inoportuno. Buscaremos, juntos, na Palavra de Deus o conforto para o seu coração. Conte comigo.
Alvehy Banks